
A Sociedade Internacional de Continência (ICS) define incontinência urinária (IU) como queixa de qualquer perda involuntária de urina pela uretra. Pode ser de esforço (tossir, espirrar), de urgência quando a pessoa sente um forte desejo de urinar e não consegue segurar ou mista, sendo a associação dos dois casos. Este pode ser um sinal que a musculatura do assoalho pélvico (músculos de sustentação dos órgãos) não estejam forte o suficiente para impedir a perda da urina, podendo não ocorrer a contração dos músculos durante o esforço.
Embora possa ocorrer em todas as faixas etárias, a incidência da incontinência urinária aumenta com o decorrer da idade. Calcula-se que cerca de 49% das pessoas acima de 65 anos possuam algum grau de incontinência urinária, sendo mais prevalente em mulheres. É considerada uma epidemia silenciosa e afeta a qualidade de vida das pessoas.
Nas mulheres temos como principais fatores de risco para o aparecimento da IU, avanço da idade, menopausa, modificações hormonais, cirurgias, esforços exagerados entre outros. Desta forma, o fortalecimento dessa musculatura é de extrema importância para manter sua integridade.
No homem, mais de 90% das incontinências ocorrem após cirurgia de próstata. Em caso de prostatectomia (retirada da próstata), o tratamento fisioterapêutico pode ser realizado antes mesmo da cirurgia em trabalho associado ao cirurgião.
A Fisioterapia Pélvica é uma especialidade que atua no tratamento conservador destas disfunções. O trabalho se caracteriza por exercícios, reeducação miccional, e recursos de aparelhos que são coadjuvantes ao tratamento e proporcionam ao paciente conscientização e fortalecimento da musculatura pélvica, possibilitando uma maior independência, aumentando a qualidade de vida e a diminuição sintomas da incontinência urinária.
Segundo a Dra Clari Martini, os músculos do assoalho pélvico equivalem a qualquer outro músculo do corpo, sendo assim, devem ser trabalhados para que funcionem bem. Estes, atuam como uma rede na parte inferior da pelve, sua correta contração realiza o fechamento da uretra, vagina e ânus, mantendo a função e a continência, por isso a importância de exercitá-los ao longo da vida. Em média, 30% dos pacientes não tem consciência da correta musculatura a ser trabalhada, por isso a importância de se procurar um profissional especializado na área, quando decidir pelo tratamento.
Dra. Clari Martini
CREFITO 5 – 145.958-F
Fisioterapia Pélvica
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